Minas Gerais, situado no Sudeste brasileiro, se destaca como o quarto maior estado em extensão territorial e o segundo em população, abrangendo 853 municípios que fazem fronteira com importantes estados como Bahia, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
No cenário econômico de 2021, o estado impressiona com uma robusta força de trabalho, contabilizando 5,15 milhões de empregos formais e uma média salarial de R$ 2,89 mil. O setor de comércio desponta como o maior empregador em Minas Gerais, contribuindo significativamente com cerca de 1 milhão de empregos, seguido pela administração pública (904 mil) e a indústria de transformação (798 mil).
Apesar de liderar em número de empregos, Minas Gerais figura em terceiro lugar em massa salarial. No complexo panorama econômico de 2021, a renda mensal total do trabalho atingiu R$14,9 bilhões, predominantemente concentrada nos setores de administração pública, indústria de transformação e comércio, revelando uma dinâmica multifacetada.
A análise do espaço de atividades, construído a partir de dados de emprego, destaca uma estrutura produtiva diversificada com aproximadamente 120 atividades em vantagens comparativas. Essas atividades se distribuem principalmente nos setores da indústria de transformação, construção civil, agropecuária e comércio, conferindo ao estado uma base econômica resiliente e abrangente.
Uma visualização detalhada do cenário destaca que, embora a administração pública concentre a maior parte da renda total, encontra-se mais à periferia da rede. Em contrapartida, a indústria de transformação, agropecuária e construção civil apresentam um contingente maior e mais conectado de vantagens comparativas, sinalizando setores cruciais para o desenvolvimento econômico sustentável.
No contexto internacional, Minas Gerais exportou um notável total de USD 36,6 bilhões em 2022. Os setores de mineração e agropecuária destacam-se, sendo o minério de ferro o carro-chefe, representando expressivos 28,9% do valor total exportado pelo estado e consolidando sua posição no mercado global. Tal como acontece com a agricultura, a presença da mineração na pauta de exportações do estado mostra-se pouco diversificada. Esse atributo mostra-se menos latente em relação as exportações de metais, representadas pelo terceiro maior retângulo do treemap, cujo valor mostra-se mais dilúido em mercadorias distintas.
Além da forte presença na exportação de minério de ferro, o estado revela vantagens comparativas na produção de maquinário voltado para a indústria e agropecuária, incluindo motores, autopeças e insumos para a produção de laticínios. Minas Gerais também lidera as exportações de café por valor entre os estados brasileiros, evidenciando sua diversificação no comércio internacional.
Os dados do Treemap reforçam a influência da Ásia, principalmente da China, como um dos principais destinos dos produtos exportados por Minas Gerais. Os Estados Unidos surgem em segundo lugar, ainda que representem apenas 35,4% da participação chinesa, evidenciando a crescente importância da região asiática nas relações comerciais do estado.
Quanto às importações, Minas Gerais destaca-se como um dos principais destinos do país, totalizando mais de USD 17,60 bilhões em 2022. Produtos provenientes da indústria de transformação, notadamente mais intensivos em tecnologia, como semicondutores e produtos químicos, desempenham um papel relevante nesse cenário, evidenciando a busca por inovação e desenvolvimento.
A China mantém-se como a maior parceira comercial nas importações, seguida pelos Estados Unidos e Argentina. Na América Latina, Colômbia e Peru figuram como importantes origens das importações mineiras, destacando a diversidade de fontes na busca por insumos e produtos estratégicos.
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