Estamos de volta! Apresentamos o retorno do DataViva, uma plataforma inovadora de visualização de dados baseada em Big Data. Agora, o projeto é coordenado pelo renomado Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (Face/UFMG). Em um evento realizado em 21 de junho de 2023, na UFMG, foi lançada a nova versão do DataViva, apresentando suas funcionalidades atualizadas.
Durante a solenidade, estiveram presentes parceiros institucionais que contribuíram ao longo dos anos para o desenvolvimento do projeto, incluindo a FAPEMIG. Em seu discurso, Paulo Sérgio Beirão, presidente da FAPEMIG, relembrou o surgimento da proposta no âmbito da fundação. O objetivo inicial era fornecer informações atualizadas sobre a economia mineira, a fim de subsidiar processos de tomada de decisão. Beirão destacou a importância dos dados como matéria-prima para a pesquisa científica e políticas públicas. Ele ressaltou que, embora a FAPEMIG tenha contribuído na geração do projeto, é mais apropriado que o projeto esteja sob a responsabilidade de um centro de pesquisa como o Cedeplar, o que facilita sua manutenção e disponibilização para toda a sociedade.
Lançamento da plataforma DataViva, na Face/UFMG (Foto: Alexandre Stein/DataViva)
Gustavo Britto, professor e pesquisador do Cedeplar, que também atua como coordenador do projeto DataViva, enfatizou o apoio institucional fornecido por diversos atores, um fator fundamental para a institucionalização do projeto. Ele apontou que um dos desafios atuais é desenvolver um modelo de gestão diferente, que incorpore novos parceiros, possibilidades de financiamento e integração com projetos de pesquisa e extensão da universidade. Britto concluiu seu discurso com um convite a todos os presentes para que pensem em novos projetos e iniciativas para os próximos anos, visando ao desenvolvimento conjunto com o Cedeplar.
O evento também contou com palestras de Elton Freitas, professor adjunto da UFS e coordenador técnico do DataViva, que apresentou a nova versão da plataforma, de Thoran Rodrigues, fundador e CEO da BigDataCorp. parceira do DataViva, que discutiu sobre a infraestrutura nacional de dados e de João Prates Romero, professor adjunto da UFMG e coordenador de pesquisa do DataViva, que apresentou casos aplicados de formulação de políticas públicas de diversificação inteligente com uso dos dados do DataViva. A transmissão do evento está disponível no canal do YouTube da Face/UFMG e pode ser assistida aqui.
Lançamento da plataforma DataViva, na Face/UFMG (Foto: Alexandre Stein/DataViva)
Dados Atualizados
Dados atualizados são o ponto central da plataforma DataViva, que foi construída com base em código aberto. O site oferece informações atualizadas sobre todos os municípios brasileiros. O menu principal foi organizado de forma a facilitar a busca pelos usuários, disponibilizando as seguintes seções: "Regiões", que permite acessar informações sobre qualquer localidade brasileira, como municípios, microrregiões, mesorregiões e unidades federativas; "Gráficos", onde os usuários podem criar visualizações personalizadas com base em seus interesses; "Estudos", onde estão reunidas publicações acadêmicas e outros materiais relacionados ao DataViva; e "Mais Recursos", onde é possível encontrar rankings e baixar os dados utilizados. Além disso, a seção "Ajuda" foi criada para oferecer suporte aos usuários, esclarecer dúvidas e auxiliar na navegação.
Lançamento da plataforma DataViva, na Face/UFMG (Foto: Alexandre Stein/DataViva)
Histórico
A história do projeto DataViva teve início em 2010, por meio de uma colaboração entre o Governo de Minas e o MIT Media Lab. Na época, a proposta visava adaptar uma metodologia de complexidade econômica para criar estratégias de diversificação econômica para o estado. O objetivo era fornecer uma ferramenta para gestores públicos. A primeira versão da plataforma foi lançada com bases de dados sobre emprego e comércio internacional. Atualmente, o DataViva oferece informações sobre emprego formal, comércio internacional, comércio entre países, educação (censos escolares) e saúde. São mais de 1,3 bilhão de registros e cerca de 1,5 TB de dados processados.
Para saber mais sobre a história do projeto, acesse aqui.