De 2015 para 2016, a produção nacional de bicicletas caiu 11,5%. O Brasil produziu 669.729 unidades entre janeiro e dezembro do último ano, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
As importações também passaram por um período de queda (44,4% a menos que em 2015), com 135.153 bicicletas compradas de outros países. Apesar disso, o país viveu um crescimento nas exportações do produto: foram vendidas 8.423 unidades para fora do país, 27,4% a mais do que em 2015. Segundo a Abraciclo, os dois principais destinos das bicicletas brasileiras em 2016, assim como em 2015, foram Paraguai e Bolívia.
Entre 2004 e 2015, o país viveu uma ascensão significativa da compra de bicicletas produzidas por outros países. De USD 1,43 milhões de dólares, em 2004, o valor de importações teve seu ápice em 2014, com USD 40,6 milhões. As exportações também viveram um período de crescimento recente, ainda na casa dos milhares de dólares, com um déficit de 37,2 milhões de dólares na balança comercial em 2015.
Os principais municípios exportadores de bicicleta no Brasil estão na região Sul do país. Sarandi (RS) foi responsável por 39% das vendas internacionais do produto em 2015. Aparecem em seguida Blumenau (SC), Itajaí (SC) e São Paulo (SP).
A Ásia tem maior participação de mercado na importação de bicicletas pelo Brasil. Mais da metade do valor de compras em 2015 (53%) veio da China: foram USD 20 milhões de dólares. Outros USD 16,1 milhões foram destinados a Taiwan.
Fonte: Agência Brasil.